Mulheres casadas. Mas a custa de quê?
Muitas mulheres na minha idade já estão casadas...Algumas até já tem o primeiro filho. E eu fico pensando: como conseguem? Como estas mulheres conseguiram "burlar" tanta coisa, passar por cima de tanto preconceito, por esta sociedade tão machista, como elas conseguiram colocar uma venda em seus olhos para certas coisas que eu simplesmente não consigo?Estão casadas, são mães, cumprem o papel que a sociedade nos dita, mas à custa de quê?Será que o mundo delas é perfeito e o meu não? Mas vivemos num mundo só, então, como pode?
Tem horas que penso que sou louca, que eu é que estou completamente errada nisto tudo. Ontem, brincando com minha amiga, que também teve a "má sorte" de cumprir um destino parecido com o meu, ou seja, estar solteira depois dos 30, falei para ela que só tem duas saídas para nós: ou ficamos solteironas, para titias, implicando com as crianças pq estão jogando bola em frente á nossa casa, com um monte de cachorros, chamandos estes de "neném" e se metendo na educação que nossas irmãs dão para nossos sobrinhos; ou casamos, engordamos,teremos aqueles maridos também gordos iguais à nós, que chegam em casa e sentam em frente à TV tomando cerveja e quando vão ao supermercado conosco, ficam atrás com o carrinho para ver as "boazudas" que passam... Que cruel destino o das mulheres!!!
Eu não quero o último, mas também não quero o primeiro, que é o que parece mais plausível de acontecer, pelo "andar da carruagem". Rsssss
Porém, sou romântica. Acho ser mãe a coisa mais marvilhosa do mundo e fico pensando se terei esta oportunidade. Fico pensando se amarei loucamente um homem a ponto de querer que ele seja o pai do meu filho. Mas me acho errada mesmo assim. Pela sociedade em que vivo, eu sou errada, mesmo que me considere certa só para mim mesma. Não tenho coragem de me juntar com um homem só para ter filhos, ter uma família. Não tenho coragem de fechar meus olhos para o machismo dele e nem para abaixar minha cabeça para manter a "harmonia" do casamento, ou para poupar os filhos. Com certeza, não seria uma boa mãe ou
umaboa companheira com um homem que não me respeita acima de tudo. Eu não seria...
Eu sei como os homens me vêem: como uma mulher fútil, seca, mimada, meio "piranhuda" (pq dorme com eles, leva camisinha na bolsa e no dia seguinte não acha o "fim do mundo" não me ligarem). Também autoritária, metida à besta, e que minha inteligência não serve de nada, muito menos minha beleza aliada à ela, que me faz ser o próprio demônio em forma de gente.
Infelizmente o mundo ainda é assim conservador.
Recentemente, minha amiga saiu com um cara que ela encontrou na Lapa. Adorou o cara, disse ser perfeito para ela. Ele era romântico, daqueles que quando você vai ao banheiro, ele vai atrás para se certificar que nenhum engraçadinho vá mecher com você no caminho e fica te esperando para te levar de volta. Daqueles que pedem um beijo toda hora e que te abraçam muito, te deixando aconchegada nos braços dele. Que te olha nos olhos e que o mundo parece parar quando está com você. Os amigos ligavam para o celular pedindo para ele ir embora, e ele queria ficar só com ela. Um tipo de homem que te faz suspirar e só pensar nele o tempo todo. Porém...ele não ligou no dia seguinte para ela. E ficamos nos perguntando o que ela teria feito de errado, o que tinha dado errado? Aí, uma hora ela lembrou que tinha tido á ele que sempre ia na Lapa, e que ele não havia gostado, que tinha perguntado se ficava com muitos caras lá. Chegamos a especular que talvez tivesse sido isto, que talvez ele tenha ficado com uma "pulga atrás da orelha" . Se bem que não vimos nada demais em sermos frequentadoras assíduas da Lapa e que, se não fôssemos, eles jamais teriam se conhecido, já que se conheceram lá, então, concluímos que ele é somente um grande sedutor, como muitas mulheres são e que eu,particularmente, detesto, como aquelas que se fazem de "puras", que negam o sexo no primeiro encontro, só para fazer um charme, mas que já estão com toda uma estratégia mental para "prender" o cara. Pois bem, estas mentirosas já estão casadas e eu que sou sincera demais, continuo solteira. Eu que jamais digo não para minha vontade, eu que jamais iria engravidar para segurar um relacionamento, eu que ando com camisinha na bolsa (dos dois tipos), eu que falo o que penso e que não tenho medo de pensar. Eu estou só. Não é injusto?
Existem os Don Juans por aí, como existem estas Bruxas malvadas travestidas de "princesinhas". Mulheres caem no conto do vigário tanto quanto os homens. As mulheres ainda querem o príncipe encantado e os homens, a princesa. Mas somos todos infantis, ainda vivemos de histórias da carochinha. E neste ambiente, nos casamos e nos tornamos pais e mãe de família. Quanta irresponsabilidade!
Será que só eu quero ser adulta? Será que só eu analiso todos os passos desta dança?
Tem horas que penso que sou louca, que eu é que estou completamente errada nisto tudo. Ontem, brincando com minha amiga, que também teve a "má sorte" de cumprir um destino parecido com o meu, ou seja, estar solteira depois dos 30, falei para ela que só tem duas saídas para nós: ou ficamos solteironas, para titias, implicando com as crianças pq estão jogando bola em frente á nossa casa, com um monte de cachorros, chamandos estes de "neném" e se metendo na educação que nossas irmãs dão para nossos sobrinhos; ou casamos, engordamos,teremos aqueles maridos também gordos iguais à nós, que chegam em casa e sentam em frente à TV tomando cerveja e quando vão ao supermercado conosco, ficam atrás com o carrinho para ver as "boazudas" que passam... Que cruel destino o das mulheres!!!
Eu não quero o último, mas também não quero o primeiro, que é o que parece mais plausível de acontecer, pelo "andar da carruagem". Rsssss
Porém, sou romântica. Acho ser mãe a coisa mais marvilhosa do mundo e fico pensando se terei esta oportunidade. Fico pensando se amarei loucamente um homem a ponto de querer que ele seja o pai do meu filho. Mas me acho errada mesmo assim. Pela sociedade em que vivo, eu sou errada, mesmo que me considere certa só para mim mesma. Não tenho coragem de me juntar com um homem só para ter filhos, ter uma família. Não tenho coragem de fechar meus olhos para o machismo dele e nem para abaixar minha cabeça para manter a "harmonia" do casamento, ou para poupar os filhos. Com certeza, não seria uma boa mãe ou
umaboa companheira com um homem que não me respeita acima de tudo. Eu não seria...
Eu sei como os homens me vêem: como uma mulher fútil, seca, mimada, meio "piranhuda" (pq dorme com eles, leva camisinha na bolsa e no dia seguinte não acha o "fim do mundo" não me ligarem). Também autoritária, metida à besta, e que minha inteligência não serve de nada, muito menos minha beleza aliada à ela, que me faz ser o próprio demônio em forma de gente.
Infelizmente o mundo ainda é assim conservador.
Recentemente, minha amiga saiu com um cara que ela encontrou na Lapa. Adorou o cara, disse ser perfeito para ela. Ele era romântico, daqueles que quando você vai ao banheiro, ele vai atrás para se certificar que nenhum engraçadinho vá mecher com você no caminho e fica te esperando para te levar de volta. Daqueles que pedem um beijo toda hora e que te abraçam muito, te deixando aconchegada nos braços dele. Que te olha nos olhos e que o mundo parece parar quando está com você. Os amigos ligavam para o celular pedindo para ele ir embora, e ele queria ficar só com ela. Um tipo de homem que te faz suspirar e só pensar nele o tempo todo. Porém...ele não ligou no dia seguinte para ela. E ficamos nos perguntando o que ela teria feito de errado, o que tinha dado errado? Aí, uma hora ela lembrou que tinha tido á ele que sempre ia na Lapa, e que ele não havia gostado, que tinha perguntado se ficava com muitos caras lá. Chegamos a especular que talvez tivesse sido isto, que talvez ele tenha ficado com uma "pulga atrás da orelha" . Se bem que não vimos nada demais em sermos frequentadoras assíduas da Lapa e que, se não fôssemos, eles jamais teriam se conhecido, já que se conheceram lá, então, concluímos que ele é somente um grande sedutor, como muitas mulheres são e que eu,particularmente, detesto, como aquelas que se fazem de "puras", que negam o sexo no primeiro encontro, só para fazer um charme, mas que já estão com toda uma estratégia mental para "prender" o cara. Pois bem, estas mentirosas já estão casadas e eu que sou sincera demais, continuo solteira. Eu que jamais digo não para minha vontade, eu que jamais iria engravidar para segurar um relacionamento, eu que ando com camisinha na bolsa (dos dois tipos), eu que falo o que penso e que não tenho medo de pensar. Eu estou só. Não é injusto?
Existem os Don Juans por aí, como existem estas Bruxas malvadas travestidas de "princesinhas". Mulheres caem no conto do vigário tanto quanto os homens. As mulheres ainda querem o príncipe encantado e os homens, a princesa. Mas somos todos infantis, ainda vivemos de histórias da carochinha. E neste ambiente, nos casamos e nos tornamos pais e mãe de família. Quanta irresponsabilidade!
Será que só eu quero ser adulta? Será que só eu analiso todos os passos desta dança?

