Homens libertários machistas?
É impressionante como existem dentro do próprio movimento anarquista homens (e até mulheres), machistas. Como pode?
Maria Lacerda de Moura há quase um século atrás já denunciava este fato no movimento e ainda me vejo à volta com ele nos dias atuais. É impressionate e até, decepcionante, ver que isto ainda existe num meio que deveria ser de libertários. E quando penso que tudo está avançando e que o progresso já chegou, me deparo com cenas de machismo descabido, arrogância, agressividade, autoritarismo. É realmente triste! Tanto para nós, mulheres e anarquistas, como para o movimento como um todo, que se enfraquece com este tipo de coisa. Quanto à nós meninas, vejo que não podemos descansar, que ainda temos muito que lutar.
É muito chato ver companheiros de luta, nos deixando de lado, quando percebem que argumentamos com eles nas diversas questões e em algumas, até temos mais razão ou conhecimento. Quando não, são absolutamente estúpidos partindo para agressão.
Realmente, estas coisas nos desanimam demais, pois, com quem iremos lutar? Precisamos de braços amigos, de forças unidas, de companheiros lado a lado conosco, e não, de inimigos dentro do nosso movimento, pq já os temos demais por fora. Porém, a técnica de nos calar, para que o movimento "não fique mal", não me parece em nada libertário, mas sim, coisa de comunistas stalinistas.
Se não podemos denunciar os erros de nossos colegas, se temos que ficar caladas, nos oprimindo, sufocando e aceitando os fatos para não ofendê-los, ou tirar-lhes o orgulho de "homem ferido", será que esta luta ainda será válida? Qual o "mundo livre" que queremos construir? Um que seja construído na base da opressão, do "cala-boca"? Isto é ser livre?
Eu sinto muito se tiro o orgulho de quem luta contra o orgulho. Eu sinto muito se não me deixo oprimir por quem diz lutar contra a opressão. Lamento muito não calar minha boca, por quem defende a liberdade de expressão. E lamento mais ainda, existirem estes tipos de pessoas num movimento que é muito bonito e que é maculado por estes machistas travestidos de libertários.
Sinto muito, pois sou anarquista e sou mulher.
Maria Lacerda de Moura há quase um século atrás já denunciava este fato no movimento e ainda me vejo à volta com ele nos dias atuais. É impressionate e até, decepcionante, ver que isto ainda existe num meio que deveria ser de libertários. E quando penso que tudo está avançando e que o progresso já chegou, me deparo com cenas de machismo descabido, arrogância, agressividade, autoritarismo. É realmente triste! Tanto para nós, mulheres e anarquistas, como para o movimento como um todo, que se enfraquece com este tipo de coisa. Quanto à nós meninas, vejo que não podemos descansar, que ainda temos muito que lutar.
É muito chato ver companheiros de luta, nos deixando de lado, quando percebem que argumentamos com eles nas diversas questões e em algumas, até temos mais razão ou conhecimento. Quando não, são absolutamente estúpidos partindo para agressão.
Realmente, estas coisas nos desanimam demais, pois, com quem iremos lutar? Precisamos de braços amigos, de forças unidas, de companheiros lado a lado conosco, e não, de inimigos dentro do nosso movimento, pq já os temos demais por fora. Porém, a técnica de nos calar, para que o movimento "não fique mal", não me parece em nada libertário, mas sim, coisa de comunistas stalinistas.
Se não podemos denunciar os erros de nossos colegas, se temos que ficar caladas, nos oprimindo, sufocando e aceitando os fatos para não ofendê-los, ou tirar-lhes o orgulho de "homem ferido", será que esta luta ainda será válida? Qual o "mundo livre" que queremos construir? Um que seja construído na base da opressão, do "cala-boca"? Isto é ser livre?
Eu sinto muito se tiro o orgulho de quem luta contra o orgulho. Eu sinto muito se não me deixo oprimir por quem diz lutar contra a opressão. Lamento muito não calar minha boca, por quem defende a liberdade de expressão. E lamento mais ainda, existirem estes tipos de pessoas num movimento que é muito bonito e que é maculado por estes machistas travestidos de libertários.
Sinto muito, pois sou anarquista e sou mulher.


2 Comments:
não só machistas como homofóbicos, sexistas, racistas, enfim, pecadores
Oi Don,
É verdade! Mas num movimento que se julga libertário, isto não poderia existir,ou ao menos, deveria ser combatido, o que não acontece sempre.
PS: Obrigada por participar!
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