Fui assaltada
Sei que não é novidade e ninguém mais liga para isso, infelizmente, mas fui assaltada em Santa Teresa. Bem que me disseram que este bairro está violento,mas nunca tinha acontecido comigo. Até agora...
Como sempre, em assaltos, eu jamais penso como ser assaltada, mesmo que a rua esteja deserta e o bairro seja violento,mas não sei o que acontece, é sempre quando não estou esperando. E também nunca penso que o bandido quer me assaltar, sempre acho que está me pedindo informação. Foi o que aconteceu na tarde de ontem.
Estava descendo Santa Teresa com minha mãe. Fomos de ônibus até o Largo do Curvelo e resolvemos descer pela Hermenegildo de Barros, com intenção de pegar o ínicio da Lapa, já que estávamos atrasadas para ir ao médico (ainda tem esta: não fui ao médico e estou com problemas de saúde, fui parar no Souza Aguiar segunda, depois de passar mal no meio da rua. Ô semana difícil, meu Deus!). Descemos a rua correndo, eu apressando e brincando com minha mãe. Quando chegamos na escadaria que dá para a Rua Taylor, eu vi dois caras de moto parando atrás da gente. Até vi um dele apontando com o queixo para mim,meio que espantados, mas como já disse, né?
Bem... Um deles saiu da moto e o outro ficou. Senti que alguém corria atrás de mim, descendo rápido a ladeira; parou na minha frente e disse: assalto com arma, assalto com arma, perdeu, perdeu; passa a bolsa. Pegaram a mochila da minha mãe, que ia para a escola depois do médico e minha bolsa. Minha mãe e eu ainda pedimos para que ele deixasse pelo menos os documentos, e ela ainda falou que estava indo ao médico, eles pediram desculpas e disseram que devolveriam e ainda chamaram minha mãe de tia.
MInha mãe chorava tanto, quis ir atrás deles para ver se iam largar nossas bolsas, então descemos a rua onde eles desceram. Acabamos indo parar na Glória e resolvemos ir para a delegacia do Catete.
Quando chegamos na delegacia até que um rapaz nos atendeu bem. Minha mãe, coitada, nunca tinha sido assaltada, estava se sentindo péssima, humilhada, etc. Eu, que já tinha sido assaltada algumas vezes, apesar de que há anos, já sabia como era a história.
Não vou dizer que fui mal atendida na delegacia, mas foi uma frieza tamanha. Primeiro que o inspetor não queria atender a gente se não parássemos de chorar. Tivemos que nos forçar a ficar calmas para sermos atendidas. Tinham roubado tudo da gente, até a chave de casa, estávamos sem 1 real no bolso, mas tínhamos que nos acalmar.
Tudo bem, ficamos calmas e conseguimos responder ao relatório.
Saímos de lá com "uma mão na frente, outra atrás". Uma moça ainda deu um dinheirinho para a gente (uma outra vítima de alguma coisa qeu estava na delegacia quando chegamos), chorei quando vi que eram 12 reais que ela tinha dado, agradeci em pensamento por aquela bondade, que Deus a abençoe.
Quando chegamos em casa, vimos que os assaltantes realmente devolveram nossas coisas com quase tudo dentro. Só me roubaram o celular e 70 reais. Encontraram nossas coisas perto do Largo do Curvelo e nos ligaram. Ainda tem gente boa no mundo.
De tudo isso, ainda tenho que agradecer aos assaltantes, foram os "mais justos". Nós realmente tivemos que contar com a justiça, mas deles e não, da que a gente paga com nossos impostos.
Enfim, meu prejuízo material foi de uns 200 reais (a compra de outro celular e mais os 70 reais), porém, o prejuízo emocional foi grande (não dormi a noite, tive pesadelos, acordei 6 e meia da manhã, briguei com meu marido,não fui ao médico e minhas férias estão para acabar, e me senti um cocô).
Agora aprendi uma coisa: vou viver minha vida,não importa a que preço. Vou fazer o que gosto e que se dane o mundo. Eu poderia ter levado um tiro e tudo acabaria ali, e o que adiantaria eu ter andado tão certinha???
É isso!
Como sempre, em assaltos, eu jamais penso como ser assaltada, mesmo que a rua esteja deserta e o bairro seja violento,mas não sei o que acontece, é sempre quando não estou esperando. E também nunca penso que o bandido quer me assaltar, sempre acho que está me pedindo informação. Foi o que aconteceu na tarde de ontem.
Estava descendo Santa Teresa com minha mãe. Fomos de ônibus até o Largo do Curvelo e resolvemos descer pela Hermenegildo de Barros, com intenção de pegar o ínicio da Lapa, já que estávamos atrasadas para ir ao médico (ainda tem esta: não fui ao médico e estou com problemas de saúde, fui parar no Souza Aguiar segunda, depois de passar mal no meio da rua. Ô semana difícil, meu Deus!). Descemos a rua correndo, eu apressando e brincando com minha mãe. Quando chegamos na escadaria que dá para a Rua Taylor, eu vi dois caras de moto parando atrás da gente. Até vi um dele apontando com o queixo para mim,meio que espantados, mas como já disse, né?
Bem... Um deles saiu da moto e o outro ficou. Senti que alguém corria atrás de mim, descendo rápido a ladeira; parou na minha frente e disse: assalto com arma, assalto com arma, perdeu, perdeu; passa a bolsa. Pegaram a mochila da minha mãe, que ia para a escola depois do médico e minha bolsa. Minha mãe e eu ainda pedimos para que ele deixasse pelo menos os documentos, e ela ainda falou que estava indo ao médico, eles pediram desculpas e disseram que devolveriam e ainda chamaram minha mãe de tia.
MInha mãe chorava tanto, quis ir atrás deles para ver se iam largar nossas bolsas, então descemos a rua onde eles desceram. Acabamos indo parar na Glória e resolvemos ir para a delegacia do Catete.
Quando chegamos na delegacia até que um rapaz nos atendeu bem. Minha mãe, coitada, nunca tinha sido assaltada, estava se sentindo péssima, humilhada, etc. Eu, que já tinha sido assaltada algumas vezes, apesar de que há anos, já sabia como era a história.
Não vou dizer que fui mal atendida na delegacia, mas foi uma frieza tamanha. Primeiro que o inspetor não queria atender a gente se não parássemos de chorar. Tivemos que nos forçar a ficar calmas para sermos atendidas. Tinham roubado tudo da gente, até a chave de casa, estávamos sem 1 real no bolso, mas tínhamos que nos acalmar.
Tudo bem, ficamos calmas e conseguimos responder ao relatório.
Saímos de lá com "uma mão na frente, outra atrás". Uma moça ainda deu um dinheirinho para a gente (uma outra vítima de alguma coisa qeu estava na delegacia quando chegamos), chorei quando vi que eram 12 reais que ela tinha dado, agradeci em pensamento por aquela bondade, que Deus a abençoe.
Quando chegamos em casa, vimos que os assaltantes realmente devolveram nossas coisas com quase tudo dentro. Só me roubaram o celular e 70 reais. Encontraram nossas coisas perto do Largo do Curvelo e nos ligaram. Ainda tem gente boa no mundo.
De tudo isso, ainda tenho que agradecer aos assaltantes, foram os "mais justos". Nós realmente tivemos que contar com a justiça, mas deles e não, da que a gente paga com nossos impostos.
Enfim, meu prejuízo material foi de uns 200 reais (a compra de outro celular e mais os 70 reais), porém, o prejuízo emocional foi grande (não dormi a noite, tive pesadelos, acordei 6 e meia da manhã, briguei com meu marido,não fui ao médico e minhas férias estão para acabar, e me senti um cocô).
Agora aprendi uma coisa: vou viver minha vida,não importa a que preço. Vou fazer o que gosto e que se dane o mundo. Eu poderia ter levado um tiro e tudo acabaria ali, e o que adiantaria eu ter andado tão certinha???
É isso!


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