Meus namoridos
Eu tenho um namorido. Não é o primeiro, na verdade, é o terceiro. O primeiro, durou 1 mês, o segundo, 3 anos(só nos víamos nos finais-de-semana ou feriados prolongados) e este, está durando, dificilmente, 1 ano.
São meus namoridos pq não duram muito e quando duram, é extremamente difícil, é como os expulsasse toda hora da minha vida. O mais longo namorido durou 3 anos e isto porquê não o via sempre então, não tinha tanto atrito.
É claro que eu quero que estes namoridos se elevem à condição de maridos e "pais dos meus filhos", como queriam que meus namorados se elevassem á condição de namoridos, mas hoje em dia, está tudo muito difícil (ou fácil, não sei ao certo) para nós, mulheres. Os homens não são mais aqueles, como também nós não somos mais "aquelas". Nós mudamos. E muito!
Nossos relacionamentos hoje em dia, são muito "weekends". A gente experimenta, experimenta, experimenta, para ver no fim, que não dá certo. E não dá certo pq? Simplesmente pq nós não dependemos mais dos homens, nem financeiramente, nem, em certos casos, emocionalmente. No meu caso particular, em nenhum dos dois. Posso viver perfeitamente sozinha, pulando de galho-em-galho aqui e ali, com namoradinhos de fim-de-semana, ou "amizades coloridas" ou até mesmo, ficando com um ou com outro, ou simplesmente, levando a vida como uma freira. Em todos os casos, eu não terei compromisso nem com ninguém, nem com nada.
Porém, eu escolhi, devido a minha atual independência, "casar e ter filhos" , ou seja, escolher uma parceiro maduro o suficiente para ser capaz de construir algo que pareça com uma família comigo. Só que, também devido a minha atual independência, eu não faço como minhas avós, tias e mãe, que toleram de tudo, por causa desta vontade de ter família. Para falar a verdade, eu tolero bem pouco.
Tem horas que penso que não vou conseguir tal façanha. Como tolerar certas coisas que as minhas antepassadas tiravam de letra, e que eu caio em depressão ou tenho crises existenciais por causa delas? É tão simples para minha mãe dizer: "Homem é assim mesmo", como se o egoísmo que existe em alguns homens fosse uma coisa natural, quando para mim, isto parece mais uma tragédia, ou o fim-do-mundo.
Meu namorido diz: "Vc reclama de barriga cheia". E eu penso que ele deve estar me comparando com sua avó. E isto me dá raiva. E eu fico cada vez mais "intolerante".
Eu não sei...Penso que estou perdida completamente, ou completamente "achada", logo, perdida mesmo.
Se para ter os 3 filhos que minha mãe teve eu vou ter que aturar certas coisas, acho que nunca vou ser mãe. Mas quando vejo minha avó e meu avô juntos há mais de 50 anos e que se conhecem a mais ou menos uns 65, eu sinto um imenso respeito, mesmo que eles pareçam ter se odiado na maior parte das vezes.
Se amor é tolerância eu ainda não sei o que é o amor.
São meus namoridos pq não duram muito e quando duram, é extremamente difícil, é como os expulsasse toda hora da minha vida. O mais longo namorido durou 3 anos e isto porquê não o via sempre então, não tinha tanto atrito.
É claro que eu quero que estes namoridos se elevem à condição de maridos e "pais dos meus filhos", como queriam que meus namorados se elevassem á condição de namoridos, mas hoje em dia, está tudo muito difícil (ou fácil, não sei ao certo) para nós, mulheres. Os homens não são mais aqueles, como também nós não somos mais "aquelas". Nós mudamos. E muito!
Nossos relacionamentos hoje em dia, são muito "weekends". A gente experimenta, experimenta, experimenta, para ver no fim, que não dá certo. E não dá certo pq? Simplesmente pq nós não dependemos mais dos homens, nem financeiramente, nem, em certos casos, emocionalmente. No meu caso particular, em nenhum dos dois. Posso viver perfeitamente sozinha, pulando de galho-em-galho aqui e ali, com namoradinhos de fim-de-semana, ou "amizades coloridas" ou até mesmo, ficando com um ou com outro, ou simplesmente, levando a vida como uma freira. Em todos os casos, eu não terei compromisso nem com ninguém, nem com nada.
Porém, eu escolhi, devido a minha atual independência, "casar e ter filhos" , ou seja, escolher uma parceiro maduro o suficiente para ser capaz de construir algo que pareça com uma família comigo. Só que, também devido a minha atual independência, eu não faço como minhas avós, tias e mãe, que toleram de tudo, por causa desta vontade de ter família. Para falar a verdade, eu tolero bem pouco.
Tem horas que penso que não vou conseguir tal façanha. Como tolerar certas coisas que as minhas antepassadas tiravam de letra, e que eu caio em depressão ou tenho crises existenciais por causa delas? É tão simples para minha mãe dizer: "Homem é assim mesmo", como se o egoísmo que existe em alguns homens fosse uma coisa natural, quando para mim, isto parece mais uma tragédia, ou o fim-do-mundo.
Meu namorido diz: "Vc reclama de barriga cheia". E eu penso que ele deve estar me comparando com sua avó. E isto me dá raiva. E eu fico cada vez mais "intolerante".
Eu não sei...Penso que estou perdida completamente, ou completamente "achada", logo, perdida mesmo.
Se para ter os 3 filhos que minha mãe teve eu vou ter que aturar certas coisas, acho que nunca vou ser mãe. Mas quando vejo minha avó e meu avô juntos há mais de 50 anos e que se conhecem a mais ou menos uns 65, eu sinto um imenso respeito, mesmo que eles pareçam ter se odiado na maior parte das vezes.
Se amor é tolerância eu ainda não sei o que é o amor.

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